quinta-feira, 4 de abril de 2013

III Vigília das Cidades - Cacimba de Dentro - PB

Sintam-se todos convidados para uma noite de adoração ao nosso Deus!

"Leva-me as águas profundas, aviva-me de novo, Senhor"




PARA TUDO HÁ UM TEMPO

Para tudo há um tempo debaixo do céu, há um momento para cada detalhe acontecer! Aos poucos, a história da nossa vida vai sendo tecida não só com a consonância de cada dia, mas também em suas dissonâncias!


Em cada acidente, em cada pausa, a música que somos nós vai sendo composta com a certeza de ser a primeira e a última, a única, a mais bela e especial. Por sermos únicos e especiais aos olhos de Deus, não podemos deixar que nada nem ninguém roube a certeza de sermos amados e cuidados pelo Pai.

Muitos, hoje, martirizam-se e ficam remoendo coisas que viveram no passado, situações de pecado, brigas, desentendimentos e situações que insistem em trazer à tona em seu coração. Enquanto não cortarmos o cordão umbilical com o nosso passado, não conseguimos viver bem o nosso presente.

Experimente, a partir de hoje, pedir a Deus a cura do seu passado, dos seus ressentimentos, traumas e medos.

O Senhor fez você para ser livre e para ser feliz! Tudo o que o prende e o faz chorar, hoje, o Senhor quer libertar e lhe dar um ânimo novo para prosseguir sem olhar para trás.

Faça esse propósito com Deus e peça em oração: “Senhor Jesus, eu Te dou livre acesso ao meu passado para que possas me curar e me fazer homem novo, Senhor!” Não quero mais estar preso ao que já passou, pois meu passado não é maior do que os planos que Tu tens para mim.

Hoje, é o tempo da graça. Agora é o momento de declarar: “Hoje, livre sou!”. A melhor receita para ser feliz é viver o hoje bem vivido na presença do Senhor!

Deus o abençoe.

Conteúdo enviado pelo internauta Vagne Bittencourtt  



Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 24,35-48)

Quinta-Feira, 4 de Abril de 2013 
Oitava da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. 

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

A paz esteja convosco!

Depois de Jesus ter aparecido a Maria Madalena, ter dado ordem para que Seus discípulos partissem em direção à Galileia e do Seu encontro com os dois discípulos na estrada de Emaús, Ele finalmente aparece ao grupo reunido para lhes decepar as dúvidas e fortalecer-lhes a fé.

A comunidade estava vacilando na sua fé. As perseguições estão no horizonte ou até acontecendo; o primeiro entusiasmo diminuiu, os membros estão cansados da caminhada e perdendo de vista a mensagem vitoriosa da Páscoa. Parece mais forte a morte do que a vida, a opressão do que a libertação, o pecado do que a graça. Então, Jesus aparece e lhes diz: “A paz esteja convosco”.

Prova-lhes a Sua autêntica Ressurreição e lhes confirma na paz. Ele é a paz em plenitude, a paz da participação na vida eterna do Pai para todos.

E para que Suas palavras não fiquem somente “no ar”, mostra-lhes as mãos, o peito e os pés rasgados: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.

Se estas palavras têm algum sentido histórico, é o de manifestar que Jesus está vivo, que a morte não o venceu, a vida do além pode ter momentos em que se parece com a vida anterior como se esta seguisse e aquela fosse uma continuação. Sobre o modo de pensar de alguns teólogos, os quais dizem que a Ressurreição é uma forma de vida só espiritual, vemos como Jesus se manifesta em corpo vivo e não existe sentido em afirmar que só o espírito vive e o corpo como que se destrói e não alcança a nova vida.

Como diz o Catecismo, é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física, e não reconhecê-la como um fato histórico, pois o corpo ressuscitado é o mesmo que foi martirizado e crucificado, traz as marcas de Sua Paixão. Não constitui uma volta à vida terrestre como foi o caso de Lázaro, visto que Seu corpo possui propriedades novas que o situam além do tempo e espaço.

Cristo passa de um estado de morte para uma outra realidade. Ele participa da vida divina no estado de sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de o “Homem Celeste”. É por isso que Ele tem o poder de transmitir a mim e a você a verdadeira paz.

Assim como ontem, Jesus continua nos dizendo: A paz esteja convosco!

Padre Bantu Mendonça

Mensagem do dia: Procurai o Senhor e o Seu poder

Constantemente, em todos os momentos e em todas as situações, nós precisamos “procurar o Senhor e o Seu poder”(Sl 104), porque Ele é a única pessoa que nos conhece de fato, sabe tudo de nós e “está atento a cada uma das nossas ações” (Sl 32,15b).

Não esperemos das pessoas o que somente Deus pode fazer por nós. Nos encontros e desencontros da vida, supliquemos ao Senhor com insistência: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24,13-35).


Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Viver a pureza de coração

O mundo gira em um ritmo frenético e às vezes parece que até perdemos o fôlego no ter que dar conta de todas as demandas de nossa existência. Há tanta coisa por fazer que corremos o risco de nos perdemos de nós mesmos e esquecer do grande desejo de felicidade sincera que temos dentro do coração!

Viver se torna a tarefa mais linda e desafiante de todas, viver de verdade e não fingir que se vive. Ter uma vida sincera, com pureza de coração e esforço de vida...Isto sim nos torna felizes de verdade!

Mas parece que falar de pureza de coração se torna algo meio “retrô” meio “idade média”. Será que é?

Acredito que não! Pureza quer dizer a qualidade daquilo que é, daquilo que não foi alterado, misturado, diz de essência e não acidentes. Ser puro de coração é ser aquilo que se é sem as alterações que deturpam nossa essência.

Mas em um mundo que nos exige tanto e até parece que nos perdemos de nós mesmos, será possível sermos puros de coração?

Totalmente possível! Comparo a busca pela pureza de coração ao processo de reeducação alimentar. Precisamos tirar do nosso dia-a-dia alimentar tudo aquilo que nos prejudica. Não dá para abrir concessões precisamos tirar mesmo. O não que tem força de um sim. Não a isso que me faz mal e sim a aquilo que me faz bem, e me torna um bem.

Já pensou se uma pessoa que está vivendo um processo de reeducação alimentar e que ao ver na sobremesa um pedaço de bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro e recheio de doce de coco ela não consegue dizer não e parte para o ataque? Se não consegue dizer não ao bolo como poderá dizer não para um e-mail pedindo para olhar pornografia na Internet, ou um não para um convite a cheirar uma carreira de cocaína, ou um não a um namoro fora da castidade? O jejum é uma forma maravilhosa de crescer no domínio de nossas paixões. Se isso ainda não é parte da vida de uma pessoa, ela deve começar com um simples sacrifício que seja relativamente fácil de pôr em prática.

Quando os desejos surgem como um vulcão em erupção precisamos encará-los de frente em vez de reprimi-los, não dá para dizer: “só um pouquinho não faz mal”. Não dá, aquele pouquinho irá nos arrastar ao fundo do poço! Pureza de coração é você assumir em suas mãos aquele desejo e nesta hora oferecê-lo a Deus, a Jesus na Cruz, pois Ele levou sobre si nossas transgressões. Ao fazermos isso, "o Espírito do Senhor dá forma nova aos nossos desejos" (Catecismo da Igreja Católica, 2764).

A Jornada Mundial da Juventude nos oferece várias oportunidades de viver esta experiência. Um encontro com Jesus, com o outro e consigo mesmo. Teremos espalhados pela cidade carioca inúmeros shows e espetáculos, literalmente um “Festival da Juventude”. Em todos estes lugares você terá a oportunidade de viver esta pureza de coração! Saber curtir o melhor de sua jovialidade sem se perder de você mesmo!

Acredite seu sim e não determinará um coração puro! Seja você mesmo e deixe Deus ser tudo em você!

“Sem dúvida, a vida só pode valer se tiverdes a coragem da aventura, a confiança de que o Senhor nunca vos deixará sozinhos.” (Bento XVI, discurso 21 de março 2009)


Está a fim de se aventurar?

Adriano Gonçalves - Comunidade Canção Nova

Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 24,13-35)

Quarta-Feira, 3 de Abril de 2013 
Oitava da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.
15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram.17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?
19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Naza­reno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.
25Então Jesus lhes disse: “Co­mo sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 
28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem che­gando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.
31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

O caminho requer capacidade de mudar

Lucas é o único que narra a volta de dois discípulos de Jesus para a cidade de Emaús, após terem vivenciado o martírio de seu Mestre, em Jerusalém.

Jesus havia morrido e uma sensação depressiva tomava conta de Seus muitos discípulos - não apenas de Seus doze apóstolos. Cada um fugiu como pôde da presença das autoridades que queriam incriminar a todos os que seguiram Aquele que agora estava morto, por conta deste ter levantado tanta insurreição e contradição em Jerusalém e circunvizinhanças.

Aqueles dois discípulos sabiam de tudo. Tinham todas as últimas informações sobre a vida e a morte de uma pessoa conhecida deles. Mas não sabiam que Aquele que a eles se dirigia – e que outrora estivera morto e agora estava vivo – era a própria fonte de toda vida, o único capaz de lhes tirar daquele estado de profunda angústia.

Porque “sabia-se e sabe-se de tudo”, mas desconhece-se, ainda, o que o Senhor pode fazer, pois Ele é uma resposta que não mais agrada a uma sociedade encantada por tudo o que aprendeu e sabe fazer e ter.

Jesus faz menção de ir embora, mas os dois O convidam a repousar na cidade deles, já que a hora avançara bem. Jesus aceita o convite e compartilha com eles do pão. A partilha fraterna, a solidariedade e o amor constituem a prática que a todos revela a presença viva do Senhor nas comunidades e no mundo. É reconhecido, neste instante, mas desaparece do meio dos dois, segundo o texto.

Comentando o estranho episódio, um deles diz: “Por acaso não ardia o peito dentro de nós enquanto Ele nos falava aquelas coisas?”.

Estar a caminho, à procura, exprime a situação da nossa vida. O caminho requer, também, capacidade de mudar. A Bíblia indica-nos qual é a direção melhor, aquela que nos dá a liberdade dos filhos de Deus. Descubramos que nossos companheiros de viagem são especialmente as pessoas que sofrem. Reconheçamo-nos a nós mesmos como portadores de sofrimentos e necessitados de acompanhamento.

Em nossas convivências, como os dois discípulos a caminho para Emaús, falemos das coisas da vida, de acontecimentos e problemas concretos. Deus faz-se presente na história e indica-nos a direção duma mudança capaz de oferecer uma grande alegria. Então, como os discípulos, também nós diremos: “Não parecia que o nosso coração queimava dentro do peito, quando Ele nos falava na estrada e nos explicava as Sagradas Escrituras?”

Padre Bantu Mendonça

Mensagem do Dia: O que surte mais efeito: perdoar ou ser perdoado?

Eu escutei, hoje, que o perdão dado e recebido transforma-nos verdadeiramente. O que nos possibilita conviver fraternalmente não é o fato de não errarmos – pois erramos sempre -, mas porque perdoamos e somos perdoados sempre, “até setenta vezes sete” (cf. Mt 18,22), como Jesus nos ensinou.

É normal perdoar e continuar lembrando a ofensa. “Não está em nosso poder não mais sentir e esquecer a ofensa, mas o coração que se entrega ao Espírito Santo transforma ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa em intercessão” (Catecismo da Igreja Católica [CIC] n. 2843).

Olhemos para Jesus, modelo de oração e vida para que aprendamos com Ele a perdoar sempre, “porque o perdão é o ponto mais alto da oração cristã. Ele dá testemunho de que, em nosso mundo, o amor é mais forte do que o pecado” (idem, n. 2844).

Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

No combate da fé, a oração é uma arma vital



Irmãos, tenho percebido, no meu dia-a-dia, que o que me sustenta é a oração. Falo isso não como uma mera transcrição de frase, e sim como uma experiência vivenciada.

O inimigo tem tentado nos derrubar, nos devorar. É bem verdade aquilo que São Pedro nos escreve em sua Primeira Carta: “Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar”. E ele não descansa, não dorme. Poderia eu dormir, descansar, deixar de vigiar “uma hora” sequer?

Algo que tem sido de grande estímulo para me manter fiel à oração é o conhecimento de que o inimigo de Deus não descansa. Somos jovens, fortes e vigorosos, dispostos a lutar por um ideal. Ideal! Foi isso que moveu milhares de estudantes por todo o mundo na década de 80, principalmente. Eles lutavam, uniam-se, enfrentavam o inimigo e até morriam por um ideal: liberdade (libertar-se das ditaduras políticas). Quem não se recorda do jovem estudante que se colocou à frente do tanque de guerra na Praça da Paz Celestial, na China?

As músicas naquele período tinham uma mensagem, uma informação e uma formação. E, hoje, quais as mensagens ou formações que temos? Posso afirmar, sem medo, são “deformações”. As músicas e a mídia (em sua maioria) têm retirado dos jovens os ideais, têm deformado a juventude, em consequência disso, a família e, por conseguinte, a humanidade.

Estamos sendo anestesiados. Basta! Tudo isso não é ação meramente humana, mas do inimigo. Lembram-se? “Vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar.”

Vamos juntos construir uma nova história. Mas sabemos que para mudarmos o mundo precisamos mudar o nosso “metro quadrado”, ou seja, precisamos ser novas criaturas em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo. As graças estão sendo derramadas abundantemente. Receba-as!

O nosso ideal é bem maior que o de antigamente. Antes lutávamos por uma liberdade política, hoje devemos lutar para manter a Liberdade do pecado, a qual nos foi garantida por Jesus. Não podemos entregar nossa alma ao inimigo, precisamos resgatar nosso ideal, unir forças (cristãos) e “Buscar as coisas do Alto”.

Vamos à luta, sem ter medo, pois o nosso General nos garante que já somos vitoriosos em Seu nome. Ele nos dá a força, a sabedoria, a coragem, a graça, mas espera de nós o esforço, espera que façamos a nossa parte. Ele é Jesus – o Vitorioso das batalhas – “Coragem, eu venci o mundo” (Jo16, 33) nos diz Ele, que também nos garante “Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”.

Como São Paulo nos afirma: “Não é contra homens de carne que temos de lutar, mas contra os principados e potestades”. Logo, a nossa arma é a ORAÇÃO. Pegue a sua!

Estamos unidos nessa arma.

Emanuel Stênio - Comunidade Canção Nova

Com Cristo passamos da morte para a vida

Esta é a notícia mais importante para a humanidade de todos os tempos: você e eu somos enviados a anunciar: “Cristo ressuscitou!” Ressuscitando, Ele venceu o mal e a morte; derrotou o pecado e as suas consequências. Ressuscitando, garantiu vida plena em abundância, vida eterna para nós.

O mal e a morte estão presentes no nosso mundo, mas não têm mais a última palavra; Cristo ressuscitado venceu-os para sempre. Com Cristo nós também venceremos o mal que nos cerca. Com Cristo passamos da morte para a vida.

Mais uma vez, o anúncio da Ressurreição do Senhor vem tornar mais firme a nossa esperança diante dos desafios e dificuldades que encontramos no nosso dia a dia, pois Cristo ressuscitou, está vivo no meio de nós! Ele caminha conosco e orienta a nossa história pessoal, familiar e comunitária.

Desejo que Jesus ressuscitado se faça presente na sua vida e na de todos os homens com a sua força de vida nova e de paz. Que você se deixe alcançar pelo Ressuscitado que sempre infunde coragem e paz. Desejo que você, como os discípulos de Emaús, deixe-se envolver pessoalmente pelo Ressuscitado e, assim, torne-se melhor discípulo e missionário d’Ele, pois a sua ordem como Ressuscitado é: “Não tenhais medo. Ide dizer aos meus irmãos que partam para a Galileia e lá me verão!”

A “Galileia” de hoje é a sua casa, são os seus familiares, vizinhos, colegas e amigos a quem você deve anunciar – sem medo de nada nem de ninguém – que Ele ressuscitou verdadeiramente como havia dito.

A você e a toda sua família continuo desejando uma Feliz e Santa Páscoa!

Padre Bantu Mendonça

Liturgia Diária

Evangelho (Mateus 28,8-15)
Segunda-Feira, 1 de Abril de 2013 

Oitava da Páscoa

— O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 
15Os soldados pegaram o dinheiro, e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus, até o dia de hoje. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Mensagem do dia: Deixemo-nos instruir pela Verdade


Uma coisa que sempre chama a minha atenção nos Evangelhos é que Jesus, antes de curar e de alimentar as pessoas que iam ao encontro d’Ele, as instruía, porque é desejo do Seu coração que sejamos homens e mulheres verdadeiramente de Deus, que não nos deixemos arrastar nem nos intimidar pelos ventos contrários da vida, para que sejamos verdadeiras testemunhas da Boa Nova.

Hoje a instrução que Jesus nos dá é a mesma que deu às mulheres que O viram ressuscitado: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Elas estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos” (Mt 28,10.8).

Vamos hoje ser portadores da Boa Notícia? Fechemos os nossos ouvidos para as más notícias que levam à morte e ao pecado. Ajamos de acordo com as intruções recebidas pelo Senhor, que nos levam à vida e à liberdade.

Obrigada, Jesus, porque sempre estás a nos ensinar todas as coisas.

Jesus, eu confio em Vós!